Quem nunca sentiu o coração palpitar, a pele arrepiar ou os olhos lacrimejarem com um conjunto de notas musicais não sabe o que é viver.
Exageros à parte, é inevitável concordar que a música é capaz de nos impactar em diferentes níveis e situações: da euforia numa festa ao choro solitário.
Então, claro, você já sabe o que Here comes the Sun ou Twisted Nerve, tema de Kill Bill, causa.
Porém, existem 7 fatos sobre a música que merecem ser ditos – alguns vão surpreender. Confira.
Depende dos vazios, do silêncio
Assim como na arquitetura ou na vida, sem os espaços vazios não haveria música. Afinal, o que determina um ritmo é justamente a cadência, velocidade, batidas, etc. Sem contraste não tem imagem, sem silêncio, não há música.
Conversa com a batida do nosso coração
O que determina os efeitos de uma música? Simples: o ritmo – do nosso coração. Isso porque a pulsação normal para humanos é de 65 a 80 batimentos por minuto. Quanto mais inferior a esta média for o ritmo da música, mais relaxante.
Quanto mais superior, mais estimulante.
Nos faz sentir o que não sentimos
A música tem a capacidade de gerar imagens mentais e sentimentos que não precisam ter a ver com o que estamos vivemos ou com algo que vivemos. Ou seja, não precisamos estar num luau na beira-mar para sentirmos essa vibe, ou estarmos sofrendo por amor para sentir a tristeza de uma música que fala de uma desilusão. Mesmo sem nunca ter vivido uma situação, somos capazes de senti-la.
Existem pelo menos 13 emoções que a música pode causar
Diversão, alegria, erotismo, beleza, relaxamento, tristeza, sonho, triunfo, ansiedade, medo, aborrecimento, desafio e animação são emoções mapeadas por um estudo científico que considerou diferentes estilos musicais.
Seu cérebro leva 0,3 segundo para reconhecer sua música favorita
Uma pesquisa de Londres investigou o que acontece quando ouvimos qualquer sinal de uma música que gostamos muito. Em 100 milissegundos a pupila dilata, e logo depois nossa memória é ativada e detecta a música (mesmo que num nível inconsciente). E essa relação é tão forte que até pessoas com demência apresentam uma memória musical preservada.
É universal e primitiva
Não importa onde você viva ou o idioma que você fale: quando uma música toca, você sabe como dançá-la e sente o mesmo que uma pessoa de outro país e cultura. Isso porque a música provoca em nós coisas muito primitivas que estão no nosso inconsciente coletivo. É tão universal que transcende a civilização humana. Duvida? Pois saiba que a mesma reação de irritabilidade vista em leões é vista em humanos. Além disso, alguns estudos levantam a hipótese de que a música teria surgido como uma espécie primitiva de comunicação.
Serve de complemento para o nosso humor
Podemos tanto ficar mais relaxados ou concentrados ouvindo um determinado tipo de música quanto o inverso: é normal querer ouvir alguma música mais introspectiva quando estamos tristes. Ou músicas românticas se estamos amando. Esse, inclusive, foi o pulo do gato de plataformas de streaming mais recentes, como o spotify.
Se antes as músicas eram classificadas só pelo gênero, passaram a ser categorizadas e organizadas em playlists considerando moods e situações que estamos ou queremos viver.
Bônus
E essas são só algumas das razões pelas quais nós não poderíamos deixar de ter nossa própria playlist.
Afinal, arte, música, lifestyle e esporte formam o nosso mundo. Mais do que camisetas e roupas, o que fazemos é defender um jeito de viver mais pleno, integrado, amplo.
Acreditamos que nem o mundo nem nós temos limites – e cabe a cada um definir o que importa. Porque as possibilidades são muitas, mas só algumas coisas merecem ser vividas.
E nós achamos que essas 89 músicas merecem ser ouvidas. Então vem curtir o mood Empty nessa playlist especial que montamos!
Ah! Aproveita e conta pra gente qual você acha que deveria ser a música 90 dessa seleção!
YOU NEED TO FEEL