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EMPTY VIAJA | VOL.01

Publicado em 22.10.2021 |
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Do México roots até a Califórnia, no pódio do surfe.
 


A gente sempre diz que empty não é uma roupa, é um estilo de vida. Então decidimos te contar uma história e te trazer
pra perto de alguns momentos incríveis. Vamos viajar? Dessa vez, conversamos com o Tiago – um dos sócios-
proprietários da empty e responsável pela Medina Softboards – sobre uma surf trip completa e única.
 
 
 
A onda perfeita


 
Campeonato Mundial do Surfe, Califórnia, 2021. Para chegar lá, era preciso estar entre os cinco melhores. Num novo formato, Gabriel Medina era um dos favoritos. E o Tiago, com o incentivo do pai e conselheiro, decidiu que precisava viver isso.

Assim, viajando com um segredo – a prancha de lançamento especialmente feita para o título que Gabriel Medina tinha tudo pra conquistar – eles foram vestidos, na alma e no corpo, de Empty.

Porque quando é de verdade, tudo se alinha no horizonte. Não é só para os editoriais: as peças da Empty são pensadas de verdade para serem vividas. A mala que o Tiago levou prova isso. Ele não levou só peças da Empty para fazer propaganda. Ele levou porque são as melhores roupas para viver e explorar as coisas e momentos únicos.

Da bermuda de banho à bermuda de linho, da camiseta ao boné: tudo dava sentido ao que ele fazia ali. Mas, sinceramente? Nada do que pudermos falar será melhor do que os relato dele. Confere o que ele contou nessa entrevista!

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Fala um pouco sobre essa viagem, o que significou pra você?
Bom, quando a gente descobriu que ir pra Califórnia envolvia quarentena no México – um dos lugares mais incríveis que tem para uma surf trip – assumi como férias forçadas. Foi um mix de descanso, de se reconectar, de conhecer novas pessoas, de testar alguns produtos, testar também as pranchas, as bermudas, como tudo isso se comportava naquele ambiente. E fazer algumas imagens, alguns cliques. Mas eu amo viajar, sempre viajei, desde moleque. Conhecer outras pessoas de outros lugares, outros países, fazer novas conexões: isso fortalece muito quem eu sou. Então parar no México, sair da zona de conforto, descansar um pouco também, fazer o que o cara ama, se conectar com a natureza, foi mágico.

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O que tens a dizer sobre o México?
Eu já tinha ido há dez anos atrás. E lá é um dos melhores points de surf trip. O México tem lugares de pura aventura. É procurar por onda, é caminhonete 4×4 com guia mexicano, e chegar numa praia que não tem praticamente ninguém. Descobrir um deserto com um costão, uma vegetaçãozinha nativa. Então tu fica o dia inteiro na praia.
Só surfando, tomando água, comendo fruta e respirando a natureza. Aquilo ali é… na verdade é isso que faz parte do meu DNA. E do nosso, como time, como pessoas e como marca.

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E sobre a Califórnia? Como foi viver isso?
Bom, do México nos despedimos de amigos que nos acompanharam lá e fomos pra Califórnia onde encontramos uma atmosfera bem diferente. Imagina, a gente chegou lá e a loucurada acontecendo, faltando só três dias para começar o campeonato! Carregando aquelas pranchas secretas (rs) e fazendo contato com americanos. Até brasileiros que estavam lá e nos deram atenção especial quando viram que a gente fazia parte da Medina Soft Board. Ou seja, foi muito massa mas tava aquela tensão. Tinha só fera. Era Filipe Toledo buscando ser campeão mundial pela primeira vez, Ítalo buscando o segundo título importante depois das olimpíadas, e mais dois gringos. A adrenalina tava correndo solta e tava todo mundo querendo saber quem levaria.

E o campeonato? O que você tem a dizer?
Cara, a gente entrou nessa energia pelo Gabriel. Dois dias antes de começar a gente já tava preparado pro acampamento (rs). Montamos nossa estrutura lá, cadeira, câmera, guardando nosso lugar pra acompanhar o Gabriel. E ele foi lá e fez o que faz de melhor, com maestria, dando show. Acompanhamos a vibração da galera, ouvimos os elogios pra ele e no fim consagramos tudo isso. Faltava só alguns minutos pra tocar a sirene e a gente já foi correndo pra recepcionar ele na areia, na água, foi uma festa. A partir dali foi só comemoração. Foi, sei lá, uma história de surfe. Foi épico. Ainda me arrepio de lembrar.

O que foi mais especial desse momento?
A jornada toda até a conquista. Porque tu estar lá, torcendo para o Brasil, é uma coisa. Agora tu estar lá, associado a um cara diferenciado como o Gabriel, ter um negócio junto, uma marca que ta representando ele, e viver aquela experiência de competição onde ele vai lá para, indiscutivelmente, se provar o melhor do mundo… é uma das coisas mais incríveis que eu vivi. Ainda mais junto com o Raul, meu braço direito. Não pensei em mais nada senão em correr e dar um abraço nele, agradecer e curtir junto. Foi um momento histórico. Pra mim, pra Medina Softboard e sem dúvida nenhuma pra Empty que, literalmente, vestiu tudo isso. Depois ainda fomos na casa dele, fizemos fotos com o troféu, com a prancha especialmente feita para isso… foi mágico.

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Já que você falou sobre isso, como você vê a Empty em momentos como estes?
Eu acredito que ter estado ali, com aquelas pessoas, fazendo aquilo que a gente ama, reconecta de novo com a essência, o porquê que lá no começo a gente se envolveu e decidiu criar a Empty. Então foi bom porque fiquei alguns dias sem acessar o telefone nem nada. Mas obviamente, quando a gente tinha um visual legal, acabava fazendo uns cliques com a bermuda, com a prancha, com a camiseta, porque o lugar é muito paradisíaco. Era irresistível registrar a combinação das nossas peças com aquele momento, com aquele cenário (rs).

O que foi mais marcante nessa viagem? E qual o aprendizado?
O mais marcante com certeza foi o contraste entre os dois lugares. Cada um tem seu lado mágico… o México foi aquele calor, sol, aquela comida apimentada. Do outro lado, um pedaço de um país de primeiro mundo. Agora, cara, sobre o aprendizado dessa trip, acho que o mesmo de todas que eu faço. Toda vez que a gente viaja é isso, é especial, tu conseguir te reconectar com o que importa mesmo, sabe?! O México ofereceu isso, com esses lugares bem remotos, bem desertos, pra ficar sem muita conexão ao telefone, ao conforto, algumas vezes dormimos em barraca, em rede, só com proteção básica de mosquito. São coisas muito boas e que, depois de uma experiência mais roots também te lembram de valorizar e agradecer todo o conforto que tem.

Você falou muito de conexão e em pessoas. Coisas que já foram temas de coleções, ne?!
Como vocês trazem isso pra rotina da empresa?
Sim! Porque é mais que marca de roupa, ou prancha, é estilo de vida mesmo. Tudo isso vem da nossa essência. A gente vem desde novo surfando em busca disso. Buscando o novo, buscando se conectar. Então toda essa conexão, tudo isso, faz a gente reforçar quem a gente é, e voltar pra cá, pro dia-a-dia da empresa e encarar, com mais força ainda, as tempestades que vêm. Inclusive, isso só aconteceu pela nossa base familiar, pelo incentivo que sempre recebemos e por causa da nossa equipe que, enquanto a gente tava ausente estavam aqui, se dedicando e torcendo por nós. Somos uma equipe enxuta mas que trabalha muito junto. Sem eles a gente não conseguiria estar lá, passando e vivendo tudo isso. A Paula, por exemplo, minha irmã e sócia, enquanto eu
tava fora, tava aqui resolvendo tudo, junto com a equipe e tocando as coisas. E isso também me deixou muito tranquilo pra fazer o que precisava lá.

Gratidão parece ser algo muito presente na sua vida, na sua forma de ver as coisas.
E parece que se fez presente também nesse momento, né?
Total. É isso mesmo. Porque somos família, somos amigos, somos parceiros de negócios… é tudo junto, sabe? Quero até aproveitar e deixar meu sincero obrigado aos meu pais, irmãos, minha noiva, equipe, Gabriel Medina e todos aqueles que vibraram para isso acontecer, incluindo as novas amizades dos que nos recepcionaram muito bem lá fora 🙂

final

Como a Empty absorve esses momentos para o desenvolvimento das peças, coleções e editoriais?
De todos os jeitos! Porque sempre que alguém da empresa tem a oportunidade de viajar, leva coisas da Empty. A mala que levei foi só da coleção que ta por vir. A gente não se arruma pra fazer foto. A gente ta lá, sendo e vivendo aquilo que depois vira roupa. E temos buscado algo cada vez mais orgânico, sem grandes produções. Pessoas normais, em momentos normais que vão se tornando memoráveis porque tudo fluiu. Porque a roupa tava confortável, os lugares eram os certos, porque a galera tava junto. Porque em algum lugar tem mato, mar, areia – nem que seja na cabeça.
 
 
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