Se há mais coisas entre o céu e a terra do que a filosofia poderia supor, podemos dizer que há mais coisas sobre o mar
que nem mesmo nossa imaginação pode sonhar. Quem já foi para lá, sabe: é como visitar outro universo. Mágico em
sua própria imensidão, secreto.
Rodeado de mitos, histórias épicas, aventuras, reflexões e experiências imersivas, no fim, podemos dizer: poucas
coisas são tão competentes em mostrar como somos impotentes diante de tudo. Afinal, como cantava a poesia de
Martinho da Vila, “o mar não tem cabelos que a gente possa agarrar”: desconhece regras; protocolos. Não tem
amarras. Estar no mar, é sentir-se frágil e ao mesmo tempo livre.
Mutável mas sempre o mesmo. Manso, mas intempestivo. Generoso, mas feroz.
Amores irresistíveis
Do mar brota uma força que não sabemos de onde vem, mas que parece se infiltrar em nós sempre que nos
aproximamos – e quem escolhe o inverno, vivencia seu ápice.
Porque é fácil amar praia nas estações quentes e sorrisos frouxos, quando olhamos o horizonte e tudo brilha. Quando
o azul é o mais bonito, e as ondas formam um tapete liso e suave que nos abraça.
Mas é ali, no dia nublado, no vento gelado, nas ondas soltas, que o mar parece se desnudar para nós.
E enquanto ele se desnuda, e se refaz a cada segundo, vamos nos desfazendo de nossas vaidades. Há tanto que perde
o sentido ali. E só uma coisa parece importar: ficar. E apreciar o espetáculo.
Não há cor, só um titânico e hipnotizante nada. Feito de frio, de nuvens sem início e fim, de um horizonte que dá
lugar a linhas tênues de branco e cinza. Os olhos se espremem. A alma se esquece, o coração desacelera e tenta achar
um ritmo que se encaixe (e que controle aquela tentação maluca de mergulhar).
Só quem ama a natureza conhece a preciosidade do momento seguinte ao despertar com um gole de café
intencionado, quando pegamos um casaco capaz de nos proteger de tudo e ao mesmo tempo de não nos privar de
nada, e saímos para a rua dizendo ao mundo que não temos medo. Que estamos prontos.
Poucas coisas têm mais valor, para quem busca se conectar, que isso. Uma necessidade tão urgente quanto atemporal.
Cada dia é um novo dia. É melhor ter sorte. Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, quando a sorte chegar,
estarei preparado. – Ernest Hemingway, na voz de Santiago, de O Velho e o Mar, 1952
A sensação de estar pronto, porque agora, é parte.
De Hemingway a Martinho, de Gertrude Bell à Freya Stark, de Bob Marley à Jack Johnson. De Jeanne Baret à Dee
Caffari: não estamos preocupados em estar arrumados, aquele instante parece acima de tudo.
Queremos estar leves, descompromissados e seguros. Porque o amor pelas coisas inteiras nos conduzem e nada pode
nos impedir.
Porque a vida é mais do que nossa casa, é mais do que nossa realidade. Como o mar, é imensa e merece ser explorada,
descoberta, experimentada, conhecida, dissipada e reconstruída, transformada a cada ciclo: seja pisando na areia
quente do verão, seja sentindo o vento gelado de uma montanha ou da janela.
Então nos encontramos todos nesse lugar e percebemos que não precisamos de uma epopéia para nos sentirmos
heróicos, de habilidades excepcionais para nos sentirmos épicos: só precisamos ser – e quem sabe, ter à mão um bom
casaco pronto para nos receber.
Seja lendo um livro ou navegando: o extraordinário está em nós.
Nem personagem nem herói: seja sua própria jornada.
Pesando nisso e em nossa busca constante em proporcionar o melhor do que conhecemos para conhecermos mais ainda, a Empty se uniu à Casa Diária para criar o casaco perfeito para qualquer ocasião.
Repleto de detalhes pensados com carinho, nossa parka vem cheia de promessas cumpridas: praticidade, beleza, resistência e autenticidade atemporal em uma única peça. Seguindo pilares que nos sustentam, focamos em construir um produto versátil, funcional e tão épico quanto as boas histórias: seja para vivê-las na cidade ou na praia, em casa ou na rua.
Fotografia: Felipe Franco