É verdade. Nem sempre é como a gente quer. Tem dia que dá sol, e nubla por dentro.
E tem vezes que, por mais nublado que seja, vibramos – como agora.
Se prepara, porque nosso ponteiro está marcando que é hora de recomeçar. E fizemos
isso com algo que veio do fundo, não do mar, mas da gente.
Bauhaus
É preciso adaptar-se.
Se o mar não ta pra peixe, troca a rede. Se não dá pra pegar onda, tudo bem sentar e
observar lá fora, enquanto sente o mar batendo junto com o peito. Sabe como é?
Deve ser por isso que falam por aí, que mar calmo nunca fez bom marinheiro. Pode até
ser: o mar faz tudo balançar. E é preciso sambar com ele.
Talvez, por isso, faça tanto sentido pensar que “quem não gosta de samba mar bom sujeito não é”.
Afinal, ele vai mudando e lembrando de que é preciso respeitar as mudanças. Mudar com a vida.
O que ele traz, ele leva.
E ficar muito fixado em uma coisa tira nosso olhar daquilo que importa.
Mas o que importa?
Bom, pra gente, não tem nada como pisar na areia molhada, ouvir aquele barulho que
impõe respeito e ao mesmo tempo acalma.
Nada como sentir. Sentir aquela gratidão tão grande que nem todo o oceano poderia ser capaz de representar.
Por isso essa coleção, diante de tempos tão estranhos, foi assim pra gente.
Cheia de reflexões e novos entendimentos.
De que é preciso pausa antes da próxima ação. E de que é preciso aconchego no meio
do movimento. Praticidade no meio do que parece mais complicado do que é. Não para nos acomodarmos:
mas para podermos dançar com a vida.
Assim nasceram as peças da Bauhaus: camisas e shorts que podem ser usados em
conjunto mas que também combinam com praticamente qualquer peça.
E elementos que reforçam a idéia de que nosso tempo aqui é muito curto para perder tempo.
Além disso, nos preocupamos em trazer complementos versáteis como o lenço e a canga
Não importa qual seja a sua dança, qual seja sua onda. Não importa o dia: viva e se conecte com aquilo que eleva.
Porque mesmo nos dias que não estamos na vibe, a melhor vibe continua sendo a nossa.
Se parar pra pensar, “tempo” nem existe: a gente é quem cria.
O que existe, são os momentos
Momentos feitos de espaço
E é claro, nem sempre dá pra notar. Tem horas que é preciso olhar de cima pra ver mais longe.
Tem horas que é preciso se deixar. Dizer adeus, marcar o início do fim, o começo do novo, não é fácil.
Tudo muda. O mundo é volátil, líquido, como o mar. A vida é instável.
O tempo passa e roda, como o vento.
Mas, nesse espaço vazio que todo mundo ganha, algumas coisas permanecem.
Quais você está escolhendo para viver momentos que transbordam seu tempo?